Tuesday, April 03, 2007

Os dias então...

A vida, a coragem, que cada um tem, de enfrentar seus medos, encontrar lugares dentro de si. Lugares escondidos, cheios de segredos...

A busca inconstante de dias muitas vezes distantes... Vai saber se em um amanhecer chuvoso, talvez pudesse encontrar respostas que insistam em pairar no ar. Quando os dias passam, nessa imensidão de dúvidas, incertezas banais, coisas que não fazem sentido algum... mas se não fazem sentido porque então estão lá?!

Aff...

A rua, os carros, as pessoas, o sol a chuva... a mente cria imagens, fantasia um mundo diferente....
Feche os olhos, crie a sua história, às vezes é bom! Volta e meia fugir pra esse “mundinho”.... Viver então entre sonho e realidade, mas seria uma pessoa covarde por assim ‘SOBREVIVER “? Em meio ao caos, entre essa realidade torpe e delirante, encontremos então motivos para não guerrear, nem contra o outro e nem contra nós mesmos”. Não ser escravos da inconsciente prisão que afronta nossos sentidos e valores. Tenhamos então motivos para abrir os olhos e só adormecer quando a noite cair, e o sol se esconder por detrás das nuvens...

Legião Urbana - Metal Contra As Nuvens

Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais
Eu sou metal
Raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal
Eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal
Sabe-me o sopro do dragão
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra
Tem a lua, tem estrelas
E sempre terá
Quase acreditei na tua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão
É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metal - raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal: eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal: me sabe o sopro do dragão
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então
Tudo passa
Tudo passará
E nossa história
Não estará
Pelo avesso assimSem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora, ahh!
Apenas começamos...

2 Comments:

Blogger lady-bug said...

vc escreve tão bem, moça!

6:19 am  
Blogger silvia said...

Desculpa não poder estar tão presente como antigamente, mas a minha vida agora não me permite ver com frequencia os blogues.

Não busques para lá.
O que é, és tu.
Está em ti.
Em tudo.
A gota esteve na nuvem.
Na seiva.
No sangue.
Na terra.
E no rio que se abriu no mar.
E no mar que se coalhou em mundo.
Tu tiveste um destino assim.
Faze-te a margem do mar.
Dá-te à sede das praias
Dá-te a boca azul do céu
Mas foge de novo à terra.
Mas não toque nas estrelas.
Volve de novo a ti.
Retoma-te.
Cântico XXII, Cecília Meireles

Uma Santa Páscoa.
Beijos:)

2:54 pm  

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